quarta-feira, 24 de março de 2010

Alexandre O´Neill

Fez os estudos liceais, andou numa Escola Náutica , trabalhou em Previdência, em seguros , bibliotecas itinerantes e foi técnico de publicidade.
Em 1948, fundou um Grupo Surrealista de Lisboa.
Em 1949 foi a vez de o Grupo Surrealista organizar uma série de conferências com o título geral “O Surrealismo e o Seu Público”.
Escreveu Tempo de Fantasmas em 1951, No Reino da Dinamarca em 1958, Abandono Vigiado em 1960, Poemas com Endereço em 1962, Feira Cabisbaixa em 1965, De Ombro na Ombreira em 1969, Entre a Cortina e a Vidraça em 1972, A Saca de Orelhas em 1979, As Horas Já de Números Vestidas em 1981, Dezanove Poemas em 1983 e O Princípio da Utopia em 1986.
A sua obra poética foi ainda recolhida em Poesias Completa em 1984. Foi ainda editada uma antologia, postumamente, com o título Tomai Lá do O'Neill em 1986. Publicou dois livros em prosa narrativa, As Andorinhas não Têm Restaurante em 1970 e Uma Coisa em Forma de Assim em 1980, volume de crónicas, e as Antologias Poéticas de Gomes Leal e de Teixeira de Pascoes (em colaboração com F. Cunha Leão), de Carl Sandburg e João Cabral de Melo Neto. Gravou o disco «Alexandre O'Neill Diz Poemas de Sua Autoria». Em 1966, foi traduzido e publicado na Itália, pela editora Einaudi, um volume da sua poesia, Portogallo Mio Rimorso. Recebeu, em 1982, o Prémio da Associação de Críticos Literários.